Carteado

Embaralha. Distribui. Qual é a sua mão? A vida, esse eterno jogo de sorte e azar. Todos os dias, jogamos com as cartas que temos e esperamos ganhar o embate. Essa é a nossa missão. Trunfo.

Encontrar os grandes parceiros, se misturar com eles, fortalecer amizades, se afastar de quem não se quer bem, às vezes trabalhar em conjunto com quem não se gosta. Um ciclo de mãos, jogos e jogadas que se repete constantemente. Como animais [ir]racionais que somos, andamos nos grupos que nos convém. Naipes.

Observar o mundo ao redor, vibrar nas vitórias, sofrer nas derrotas, ou esconder ambas. Quando estamos bem, nem sempre fazemos questão de demonstrar; quando estamos mal, nem sempre fazemos questão de negar. Blefe.

E por mais que as cartas sejam sempre as mesmas, suas combinações variadas já podem causar uma agitação e mudança na rotina, fazendo com que as viradas sejam constantes e necessárias, para que a dinâmica do jogo mude, sem mudar. Pares, trios, quadras. Seqüência.

Entretanto, o destino, esse fanfarrão, muitas vezes manda fatos diferentes e únicos que bagunçam toda a mecânica do jogo. Suja a canastra da expectativa, demole planejamentos, desmonta estratégias. Dentre tantas possibilidades, uma sempre é imponderável. Coringa.

Entre lágrimas e sorrisos, na eterna mesa de bar da alma, vamos jogando e trocando idéias e expectativas. Jogando, trucando idéias, expectativas. Jogando. Trancando. Jogando, esperando o…

…trunfo. Essa é a nossa missão. Todos os dias, jogamos com as cartas que temos e esperamos ganhar o embate. A vida esse eterno jogo de sorte e azar. Qual é a sua mão? Distribui. Embaralha.

3 opiniões sobre “Carteado

Agora pare: Escreva um comentário